O caminho de um consultor para a agricultura 4.0.

Salto, República Oriental do Uruguai.

Como consultor técnico agrícola há mais de 20 anos e parte de uma empresa que administra mais de 15.000 hectares, tenho estado em constante busca de vincular a produtividade à eficiência dos recursos. 

Aprendi que todas as decisões e ações a serem tomadas para melhorar a cultura devem ser baseadas em um diagnóstico correto da situação, para que cada ação seja eficaz.

Os erros de nossas ações são um processo de aprendizado constante, mas quase sempre foi de uma colheita para outra, uma "autópsia", que gravamos em nossa memória como um erro para não cometer novamente porque já sabemos o resultado. Isto o torna um processo lento e incompatível nos tempos de hoje.

Assim, há anos venho procurando ferramentas para melhorar a avaliação dos campos no menor tempo possível e tão objetiva tecnicamente quanto possível. No início, você precisava mais do que tudo de uma capacidade física para cobrir o campo por dia, tanto com temperaturas amenas quanto com mais de 40° no meio do verão. Mais tarde, completei isto com voos de aeronaves leves a uma altitude superior a 100 m com avaliações muito subjetivas e fotos em movimento que, uma vez que a safra tinha atingido um certo nível de folhagem, não forneciam mais muitas informações.

Por fim, aventurei-me no uso do zangão, lá encontrei um salto de qualidade especialmente na viagem diária e no mínimo esforço físico. O que eu estava fazendo pilotando um drone todos os dias e enchendo vários discos rígidos com vídeos que não tive tempo de analisar objetivamente? Nada mais era do que uma boa visita de campo sem dados objetivos.

No meio desta viagem, recusei-me a investir em equipamentos com maior independência de vôo e câmeras espectrais e "o mar em um carro", disse a mim mesmo, não sou operador de aeronaves ou técnico de imagem, sou agrônomo e tenho que tomar decisões.

Neste ponto comecei a contatar diferentes plataformas que lidavam com imagens de satélite, lembro-me facilmente 3, o problema é sempre o mesmo, eles não sabiam como encaixá-lo na agricultura, até que um me sugeriu o uso do NDVI.

Foi um avanço para mim, mas minha alegria foi curta, é bom ver um terreno com tons de verde com unidades que não dizem nada e só podem ser contrastadas no vigor da colheita. O que significa cada valor de pixel, é bom, pode ser melhor? Eu ainda estava à procura de respostas.

No meio deste caminho vem um diamante fenomenal no bruto, que me deu indicadores específicos da cultura quase instantaneamente com repetição semanal e adaptados à minha cultura. As imagens de satélite foram analisadas ao mesmo tempo, o sonho de um menino. Mas tudo isso não são dados "soltos", eles conseguiram desenvolver modelos específicos para comparar com o que recebemos em cada passagem de satélite. DADOS SEM REFERÊNCIAS NÃO SÃO INFORMAÇÕES.

Isto é o que eu estava procurando, mas não termina aí, requer uma reeleição constante dos dados e observações no campo para interpretar o que a foto mostra.

Trabalhando entretanto com a Nax Solutions, percebo como é importante que alguém saiba e interprete o que você precisa para avaliar uma safra. Um patner tecnológico que está à altura da tarefa de "andar para frente e para trás" para continuar calibrando e desenvolvendo novos desenvolvimentos.

É assim que enfrentamos estes novos desafios. Para que a tecnologia expresse seu potencial, ela exige que forneçamos feedback e patners para que possamos corresponder, algo que a NAX completa.

ING. AGR. F. C

Assessor Técnico da Região Norte.